terça-feira, 11 de março de 2014

A BIBLIOTECA DO TEMPLO CENTRAL


Lembro com carinho da biblioteca do Templo Central (quando era lá atrás),na Cruz Cabugá, onde eu pegava muitos livros para ler. Era bom demais. Centenas de livros, quem quisesse ler.Era ainda a gestão do pastor Leôncio...
Tinha de todos os tipos, para quem gostasse, e quem quisesse ser sócio, sera só doar um livro, que não podia ser mais aquele que era um testemunho de um jogador, que fez um grande sucesso, e depois não se ouviu mais falar dele.
Pois eu pegava muitos! Fiquei bastante enriquecido com as leituras desses livros, e minha vida espiritual foi para cima, Deus me enriqueceu de uma forma linda.
O que me entristecia era que não havia, na época, um investimento para a mesma, mas os que cuidavam dela, não lembro da irmã que cuidava dela também, muito amável, faziam gincanas para doarem livros, e assim, enriquecer a biblioteca.
Para uma igreja rica, classe média alta, isso era inadmissível. 
Gostava bastante, como disse, de ir a esse lugar, e pegava até três livros de  uma vez, e devorava eles como quem bebe água.Lia por demais. Pena que agora não existe mais para empréstimos a todos, mas, além de ter mudado para outro bairro, também está ligada só à ESTEADEB (Escola de Teologia).
Infelizmente mudou para isso.Digo infelizmente, por que poderia haver uma biblioteca para os irmãos pegarem livros, já que nem todos podem comprar e nem mesmo ter uma biblioteca em casa. Esse lugar seria não para ESTEADEB, mas para a igreja, já que ainda não existe uma biblioteca evangélica, e isso seria uma forma de "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos", como diz Judas.Não queremos ter uma universidade? Hospital? E porque não uma biblioteca evangélica? Deveríamos ter também.
Talvez até tenham pensado nisso. E que bom se pusessem em prática isso! É tudo que a igreja precisa, e eu, particularmente, iria gostar muitíssimo.
Confesso que nunca mais li livros evangélicos como eu lia na época em que a biblioteca do Templo Central era atrás dele. Tenho lido mais pelo notebook, alguns artigos, e xerox, as quais tiro quando posso. Fui algumas vezes ao Torreão, mas não é a mesma coisa, está bem restrito, pois a pessoa mal pode tirar xerox de algum livro, e  não há a mesma receptividade por parte dos bibliotecários, como havia antigamente, quando era no templo citado.
Já está na hora de nossa igreja olhar para isso, e inaugurar logo juma biblioteca evangélica. Não cabe aqui o argumento de que nem todo mundo pode ler certos livros.Isso não existe, é como dizer que o crente, depois de convertido, não pode mais trabalhar em empresas, pois os donos não são salvos. 
Será que esse sonho pode se tornar realidade?

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