quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O "JEITO" ASSEMBLEIANO DE SER


Pelo menos a maioria das igrejas evangélicas conhecem o jeito do assembleiano de ser. Já viram nas ruas, nos ônibus, nos templos. Não é novidade para ninguém isso.
Gostamos de nos vestir com roupas moderadas, pelo menos os que procuram seguir as normas da igreja, os costumes. Geralmente, as mulheres vestem saias, roupas menos chamativas, que às da maioria.
Os homens, gostamos de vestir calças compridas, mesmo que estejamos trabalhando como pedreiros ou com outra forma de trabalho que exija esforço braçal. Até quando se jogamos bola com os filhos ou parentes em nossas casas, num laser nosso, vestimos calça; se usamos bermudas, como disse, é na praia ou nas nossas residências. Estamos acostumados. Não é que fazemos isso para sermos mais santos que os irmãos das demais igrejas, mas é um costume que a assembleia preza. Muitas pessoas nos comparam com outras igrejas históricas e dizem que “os da assembleia são crentes mesmo.” Vejam bem, não somos nós que fazemos essa diferença, são pessoas não crentes, porque veem nosso modo de agir. Para eles, seguimos a Bíblia. Quando veem alguém de uma igreja histórica vestidos como eles, os próprios não crentes acham errado, porque estão se vestindo igual a eles! Vejam como eles têm a noção de um evangélico! Isso, pelo fato de conviverem com pessoas de igrejas como a Assembleia de Deus. Claro que não nos achamos melhores que nenhuma! O bom é seguir a Bíblia. No entanto, temos esse costume há muito tempo.
Ao entrarmos nos nossos templos, dobramos os joelhos, em reverência a Deus, como faziam os judeus e a igreja primitiva. Paulo mesmo orava assim; na praia, próximo a Éfeso, fez isso junto com os irmãos. Lucas narra isso no capítulo 20 de Atos. Levamos oração a sério, pois ela é a base, juntamente com a Palavra, para um crescimento cristão sadio. Para isso, temos círculos de oração, oração da mocidade,em dias diferenciados em cada igreja, e nos outros dias da semana, para adultos, vigílias, etc. Tiago, irmão de Jesus, segundo a tradição, era chamado de “joelho de camelo”, por orar muito.Gostamos de orar!
Somos arminianos, e não pelagianos, como as igrejas históricas. Cremos que a salvação é pela graça somente, e não somos predestinados à salvação. Esse é a diferença básica dos assembleianos, e de algumas igrejas históricas. Cremos nisso, porque Deus não destinaria alguns para a salvação, e outros para condenação, como acham os outros.
Saímos aos domingos para evangelizar, pela tarde, e assim temos crescido bastante. Vamos buscar as almas nas ruas, onde estiverem. Cremos nos dons espirituais para os nossos dias, e não só para os dias dos apóstolos, como ensinam os cessacionistas. Embora eles conheçam a Bíblia, não creem nela como deveriam crer. Os assembleianos creem, e experimentamos os dons espirituais, e ficamos cheios de poder do alto. Como é maravilhoso isso! Nos sentimos leves e mais capacitados para fazermos a obra de Deus, como a igreja primitiva! Maravilha o dunamis de Deus!
Somos ortodoxos quanto à doutrina; procuramos seguir a Bíblia como ela é, mesmo com nossas falhas, (pois que homem não falha?). Não distorcemos a Bíblia, só para fazê-la concordar com nosso ponto de vista. É errado isso. E muito, como diz Jesus em Apocalipse.
Nos cultos, temos a tradição de termos vários grupos cantando, de modo bem dinâmico, como crianças, jovens, adultos, Proati, dos idosos. Pode ser que alguém ache ridículo o modo de agirmos nos cultos, regendo de modo não técnico, mas fazemos com amor e devoção, sem agir de modo um tanto secular. Vemos isso como um trabalho espiritual. Somos assim.
Ser assembleiano é um modo de vida, é ser cristão como a Bíblia diz. É verdade que na igreja primitiva não havia rótulos; mas isso veio da

Reforma Protestante, de Lutero. Viemos dos batistas, pois Daniel Berge e Gunnar Vingren eram dessa denominação. No entanto, eles criam nos dons espirituais para hoje! Conheceram isso na Rua Azuza, EUA. Faz um bom tempo! Os batistas vieram dos anabatistas, e foram perseguidos demais na Inglaterra. Deveriam entender isso e entenderem às demais denominações. A não ser que preguem heresias. Salomão Ginsburg, que fundou a Igreja Batista aqui em Pernambuco, era maçom, como ele mesmo diz em seu livro, antigo, o qual li.
Bem, minha intenção não é dá um relatório dos assembleianos; nem dos batistas, apenas escrevi um pouco sobre nosso “jeito” de ser. Todos somos irmãos em Cristo. Há uma só fé, um só Senhor, um só batismo, como afirma Paulo aos Efésios. Amém

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