terça-feira, 13 de outubro de 2015

TODAS AS BATALHAS DE ELIÃ



Eu lembro bastante dela cantando esse hino sobre Mardoqueu. Fez e faz sucesso ainda. A história é linda. Foca na passagem de Ester, prima de Mardoqueu, que vivia às portas do palácio da Pérsia, império que venceu a Babilônia, cuja ascensão Isaías profetizou 150 anos antes, principalmente no capítulo 45, uma das passagens mais lindas da Bíblia. Certamente, Mardoqueu era um servo do rei ali, pois não era todo mundo que ficava nessas portas. Esse personagem bíblico teve uma grande vitória sobre o primeiro-ministro do imperador persa, Hamã, descendente de Agague, rei dos amalequitas, morto por Samuel. Veja como Deus faz. Ali vemos a conspiração dentro do palácio de Susã. Mostra a conspiração que havia no centro do poder.
Esse hino ficou marcado na minha vida por causa de uma irmã que o cantou várias vezes numa semana! A primeira vez foi uma apoteose, nas outras, ela forçou, como se quisesse duplicar a maneira de Deus agir. Ele age como quer.
O outro, também lindo, é o que fala dos três jovens hebreus num império medonho de rico, a cabeça de ouro da estátua que Daniel viu., babilônia Uma história bíblica também cantada por Eliã, de forma bastante contundente, que é seu estilo. O forno queimou as cordas, e não fez nada contra os jovens. A maneira como essa irmã canta o hino é atraente, embora exagere um pouco nos gritos. Mas é uma bênção. Ao contrário de dois adúlteros citados no capitulo 29 de Jeremias, esses jovens não foram queimados, e o imperador perdeu também, diante da fé desses homens, eunucos, certamente, de Nabucodonosor, pois não tiveram filhos, nem casaram, (cumprindo uma profecia de Isaías a Ezequias, depois da visita da desconhecida Babilônia na época, governada pelos Assírios )nem Daniel. A última parte do hino se tornou tema da igreja assembleiana: “é o mundo se curvando e a igreja de pé, de pé, de pé...” Ainda interpreta dentro da hermenêutica certa. A igreja canta essa parte levantando a Bíblia, como que desafiando o diabo e seus ardis infernais. É lindo, podem acreditar, vejam o vídeo.
O outro hino, também de temática bíblica pura, é a batalha de Josafá, narrada no capítulo 20 de 2 Crônicas,que teve uma vitória tremenda sobre uma multidão, um exercito formado pelos edomitas, amonitas e moabitas, que vinham contra ele a fim de aniquilar o povo judeu. Josafá , um rei pio,venceu de forma tremenda,e o hino conta a história numa melodia marcante. Parece que vemos ela acontecendo. E a marcação sonora fica tão visível! O andamento fica bem rápido, porque quer mostrar a ação rápida de Deus. E consegue mesmo. Ninguém guerreia melhor do que IAVÉ. Vence de maneira inigualável e inimitável.
Continuando, falemos de Gideão. Lá atrás, no período dos juízes, onde “cada um fazia o que era reto aos seus olhos”, apesar de ser uma Teocracia. Gideão era descendente de José, de Manassés, uma humilde tribo de Jacó. Não aceitando a humilhação pelos midianitas, descendentes de Abraão, ele lutou contra toda essa dificuldade, e o hino conta mais uma história bíblica de forma apaixonada. A melodia é bonita. Cada letra brilha. A igreja vibra com sua narração, uma marca nesses últimos hinos de Eliã. Da para se alimentar, pois é a Bíblia cantada. Gosto de ouvir eles.
Ela também avança algum tempo e conta a história de Davi, que foi desafiado e venceu um gigante, e deixou os caftoritas desmaiados de medo. O herói nacional. De repente. “Vem Golias, vem, nós também temos Davi...” E a vitória é certa. Ali já era no reinado de Saul, que organizou o povo como um reino, o mais alto de Israel. E ela sai cantando a história do ascendente de Jesus, que se tornou um rei símbolo de Cristo, e até hoje é lembrado na história mundial. Cada hino uma batalha, uma ação de Deus. Essa é a diferença dos hinos de hoje,cantados por Eliã e alguns cantores ungidos, pois a maioria dos hinos evangélicos falam nada com nada, louvando ao homem, à cultura em geral, mas não a Deus. Parece que esses hinos ungidos são um oásis no deserto, diferindo dos hinos de letras vazias e sem unção.
Uma característica desses hinos de Eliã é que geralmente mudam o andamento, às vezes umas três vezes. São hinos para celebrarem vitórias, batalhas, para fortalecer a fé, para louvar a Deus mesmo. Glória a Deus por isso. Tenho visto os vídeos dela no Youtube, e como a igreja se alegra, e o quanto os comentários, em sua maioria, só elogios. O povo sente a unção de longe! Repito, só não gosto dos gritos dela, pois destoa das notas, mas é uma mulher comprometida com a Palavra, chamada por Deus.
Parece que Deus está preparando os crentes para as últimas batalhas, todas elas renhidas e perigosas. Para isso formos chamados, para lutar contra inimigos que não vemos, e usando armas que não são humanas, mas poderosas em Deus, que destroem fortalezas. Então fiquemos alertas soldados!







Esses e outros textos podem ser encontrados na minha página Textos Inefáveis, e no meu blog letrasinefaveis.blogspot.com.br

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